domingo, 9 de junho de 2013

Magia da literatura infantil sobrevive a 'ameaça' de games

15º Salão FNLIJ do Livro para crianças e jovens traz otimismo de escritores e educadores em relação à leitura infantil

Crianças estudando no chão
Será que os heróis e vilões dos jogos para iPad e Xbox suplantarão, na preferência infantil, ícones da literatura como Peter Pan, Branca de Neve e Alice e seu País das Maravilhas? De acordo com participantes do 15º Salão FNLIJ do Livro para crianças e jovens, que acontece no Rio de Janeiro, escritores e educadores de todo o mundo que se fazem essa pergunta devem ser otimistas.
Aberto até o dia 16, o Salão comemora 15 anos reunindo, além de leitores, diversos escritores e ilustradores como Rosana Rios, Pedro Bandeira e o espanhol Alfonso Ruano.
Trata-se de um lugar onde o cheiro delicioso de papel novo é sentido a todo o momento, e no qual os olhos brilham a cada ilustração e no encontro com um mundo completamente desconhecido na página seguinte.
Cada vez mais frequentes nas listas de presente de aniversário, os jogos para videogames e tablets ameaçam substituir a leitura dos livros físicos, mas alguns especialistas acreditam que a magia da literatura infantil levará a melhor sobre as diversões eletrônicas.
Para a escritora e presidente da Academia Brasileira de Letras, Ana Maria Machado, não há porque temer uma substituição esmagadora da literatura pela tecnologia no imaginário das criancas.
'As crianças estão mudando desde que a humanidade existe. Mesmo assim, as historias de Homero de três mil anos atrás emocionam até hoje. Não acho que essa mudança seja intrínseca, o que mudam são as circunstâncias. As crianças continuam sentindo medo, desejos, ciúmes, as emoções básicas não mudaram', disse a escritora à Efe.

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