domingo, 9 de junho de 2013

Um olhar necessário: Criança de 12 anos fala, brilhantemente, sobre homofobia e bullying.


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O vídeo que segue este texto tem como personagem principal Theo Chen, um garoto de apenas 12 anos de idade. Diferente do que se comumente pensa a respeito de uma criança ou de um pré-adolescente, o rapaz mostra opinião demarcada quanto aos assuntos que lhe são cabíveis.  Neste caso, a relação em que se submete socialmente por conta de atitudes que lhes são próprias.
O desabafo do garoto sobre o bullying que vem sofrendo gera inúmeras discussões possíveis, dentre elas, está o discurso de um menino –como já dito- de apenas 12 anos de idade tão mais consciente e próprio de um do que grande parte da população adulta. O motivo que o levou a fazer o vídeo foi: A relação com o outro, a relação que tem consigo, a construção social das identidades, dentre outros.
É fato que o depoimento chama atenção para um problema social muito mais sério: a necessidade urgente de mudança. Durante seu relato, o garoto deixa claro: 
“Vocês não deveriam julgar uma pessoa por sua sexualidade, mas por sua personalidade.” A verdade é que somos cruéis demais com as diferenças. Necessitamos de uma homogeneização social – todos devem ser iguais, e por cima disto não medimos as consequências dos nossos atos, e tudo que destoa ou vai contra um padrão é passado por cima e desconsiderado. O próprio garoto se espanta com o fato de que ele precise chamar a atenção para algo que todos deveriam saber: “Não há nada de errado em ser gay… ser gay é legal, não tem nada de errado. O ruim é julgar alguém por sua sexualidade. E isso vem de mim, que tenho apenas 12 anos.”
Penso que em alguns momentos mostramos essa necessidade de transformação do modo como agimos. Quando elevamos o “esquisito” a categoria de hit, como aconteceu com Lady Gaga, por exemplo, reiteramos o nosso desejo do diferente, uma vazão ao comportamento tipo como correto, padrão. Infelizmente, enquanto não amadurecemos as ideias, seguimos reproduzindo conceitos, modos de vida, comportamento e etc.
A apresentação do menino eleva-se como interessante justamente por não ser um discurso acobertado por teorias que discutam a sociedade ou que discuta as relações humanas e de gênero. Chama a atenção, justamente por ser um discurso um tanto quanto puro, mas que revela a experiência e sentimento do garoto diante da situação. Sugiro que vejam o vídeo.

Assista o vídeo aqui: Garoto de 12 anos desabafa sobre bullying homofóbico e diz não ser gay.


Fonte:http://literatortura.com/2013/06/08/um-olhar-necessario-crianca-de-12-anos-fala-brilhantemente-sobre-homofobia-e-bullying/

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